Mesmo com a crise no Senado, Lula abre espaço em sua agenda para receber o Corinthians Mesmo com a agenda lotada por conta da crise no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrumou um espaço para receber o Corinthians, que ontem conquistou o título da Copa do Brasil-2009 ao empatar com o Internacional por 2 a 2.
Lula vai se reunir com o time no ínicio da tarde. O presidente também tem um encontro com a bancada do PT no Senado e com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Dos petistas, Lula exigirá que a bancada dê suporte a Sarney, ameaçado após pressão por seu afastamento do comando do Senado.
Ontem, no início da tarde, a bancada do PT na Casa decidiu apoiar a proposta de afastamento de Sarney por 30 dias. No entanto, após a ameaça de renúncia do presidente do Senado, os petistas recuaram.
"A renúncia não está no âmbito das possibilidades. Não parece uma solução adequada. A crise do Senado não pode ser debitada na conta de Sarney", disse o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP).
Para Mercante, o encontro da bancada com o presidente Lula marcado para hoje será decisivo para o posicionamento final da bancada. "A partir da reunião do presidente Lula e que a bancada vai tomar uma decisão", afirmou.
O líder do PT negou que Sarney pressione a bancada em troca de apoio do PMDB para as eleições de 2010. "Isso não está em discussão."
Ontem, Lula criticou a hipótese de afastamento de Sarney. "É importante para o DEM e PSDB, que querem que ele [Sarney] se afaste para o [senador] Marconi Perillo [PSDB-GO] assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém. A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, ou seja, que quer ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático", disse o presidente em Sirte, na Líbia, onde participou da cerimônia de abertura da Cúpula da União Africana.
Se o PT aderir ao movimento pela saída temporária do peemedebista, a proposta terá o aval de 44 senadores de cinco partidos --PSDB, DEM, PSOL, PDT e PT. Apesar da soma, o número não é preciso porque nas bancadas nem todos os parlamentares referendam a decisão da maioria. No DEM, por exemplo, dos 14 senadores, pelo menos quatro são favoráveis à permanência de Sarney. No PSDB também há defecções.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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