O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados votou favoravelmente ao parecer do relator Sérgio Brito (PDT-BA) e aprovou o arquivamento do processo disciplinar contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) por uso indevido da verba indenizatória, que só pode ser utilizada em gastos relacionados à atividade parlamentar. As informações são da Agência Câmara.Veja os últimos escândalos no CongressoO deputado Sérgio Brito (PDT-BA), terceiro relator do processo disciplinar contra Edmar, propôs o arquivamento da representação, sob o argumento de que a proibição ao uso da verba indenizatória por um deputado para o pagamento de serviços prestados por empresas de sua própria família - motivo da representação contra Edmar - só foi definida em 7 de abril, após ter sido baixada a portaria 7/09. O relator considerou que, até a publicação da portaria, o procedimento não era considerado infração. Brito ainda afirmou que o Conselho de Ética não conseguiu reunir provas, e sim "meros indícios", de irregularidades por parte de Edmar.O primeiro parecer, do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), pedia a cassação do mandato de Edmar e foi rejeitado no início de julho. Na semana passada, o conselho rejeitou o segundo parecer, apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que pedia a suspensão das prerrogativas parlamentares do parlamentar.Além do suposto uso indevido da verba indenizatória, Edmar, eleito pelo DEM, ficou popularmente conhecido como o "deputado do castelo" por não ter declarado à Justiça um castelo que possui em São João Nepomuceno (MG), avaliado em R$ 25 milhões. O fato se tornou público logo após o deputado ter sido empossado nos cargos de 2.º vice-presidente e corregedor da Câmara
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